sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Apresentação da Dança "Pérola Negra" na EXPO em Itaguaí na Lona Cultural

As diferenças nos movimentos literários de países africanos começam pela língua. Os idiomas de cada povo acabam não sendo tão naturais ante as línguas colonizadoras. O francês, inglês ou português arraigaram-se às matrizes culturais de alguns países ao longo do colonialismo, que teve seu começo com os processos de escravidão e a eclosão da Revolução Industrial na Europa.
O resgate das línguas matrizes na literatura dos países colonizados pode ser difícil,  já que parte do público que consome a literatura do continente, muitas vezes, não se encontra na África e não compartilha do aprendizado da linguagem. O escritor togolês Kangni Alem, no entanto, avalia que ainda haverá o momento de resgate dessas línguas originais, por meio da literatura de cada país.
De qualquer forma, a aceitação das “línguas oficiais” não é passiva. Há movimentos de subversão da linguagem colonizadora, com apropriações da língua que dão significados peculiares às palavras e construções. Literatura à parte, os países africanos não estão completamente integrados às línguas de colônias. Em Moçambique, por exemplo, mais da metade do país não fala o português, que é tido como língua oficial.
Outro aspecto que tange a identidade literária de cada país é a afirmação de uma linguagem própria.
Falando em LINGUAGEM, a nossa Unidade Escolar retratou muito bem a LINGUAGEM E LITERATURA DO POVOS AFRICANOS. Pois o Corpo Fala, e provamos isso, levantando o Público com a nossa essência retratando o NEGRO como JÓIA, aliás,  como nossa "PÉROLA NEGRA".

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